domingo, 21 de fevereiro de 2010

Olhar por dentro de mim

Tenho tido tanta sede pelo que é novo,diferente.
Estou cansada das velhas caras e rotinas,da minha falta de movimento e das pessoas, me sinto estagnada certos dias inteiros.Dias que ao acordar, sinceramente, sinto que não sou daqui.
Não me satisfaz as imagens frias e limitadas que foram criadas. A minha mente me dá prazer. Ver o meu mundo interior irradiar o bem, o amor que eu cultivei e a fé em mim mesma me mantém viva.
Mesmo que eu me permita certos surtos às vezes. Ninguém é tão forte todos os dias ! Quem diz o contrário mente pra si mesmo na tentativa de sobrepôr-se a amarguras ...
Corajoso é quem não tem medo de sofrer e atira-se à vida com a autoconfiança extremamente fortalecida, na intenção de que sobreviverá a qualquer padecimento. Eu me refaço em minhas dores. Me refaço quando sinto a energia de que sou feita, quando me desligo desse mundo estereotipado e vejo a mim.
Realidade só alcançada quando me amei plenamente e vi o essencial. E desse amor nasce a força que me leva aonde eu devo ir.
Não sinto constrangimento em momentos de histeria. Preciso chorar! Sentir o peso de uma lágrima me faz entender a importância do respeito e do amor-próprio.
Nunca deixarei de me questionar, renovar-me. Cumprirei minha missão de evolução. Alimentarei minha sede todos os dias com minha fé, sem deixar que a repugnância que sinto em relação a covardia humana me atormente infinitamente. Os tormentos só se sobressairão o tempo bastante para que eu crie anti-corpos e me apaixone pela vida novamente.
E rirei dos céticos que acreditam na existência da utopia.Utopia pra mim é ausência de alma, de espírito livre.
Quem vai dizer o que é impossível sentir ?

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