quarta-feira, 2 de dezembro de 2009

Ele e Ela

Era só mais um dia comum, velhos conhecidos, não tem nem como dizer que foi a primeira vista.Ele, ela, o momento. Um breve beijo.Tudo muito normal, nada que pudesse ter relevância em um livro de romance.
Ela não era a mais perfeita, nem a mais legal, menos ainda a mais bonita. Ela era ela, ele era ele, tudo muito comum, nada que pudesse virar uma história de cinema.
Todos concordavam: ele não servia pra ela, ela não servia pra ele. Conversa. É o fim? Não, o diálogo fora finalizado com um beijo. E assim foi outro e outro e outro. Não tinha o drama suficiente para uma novela mexicana, porém, já não estava igual, ele não afirma, mas eu sei.
Pele: derme e epiderme. Voraz e simultaneamente terno. Fugaz com um “q” de eterno. Ato, fato, olfato. Mãos que passeiam, que encontram no outro um complemento de si. Se antes um pedaço, agora a fruta inteira. Casca, caroço, polpa, querer, bem querer. Pulsar, aguçar, avançar. Desejo: tenso, intenso.
De algum modo, eles simplesmente se completam, um certo incerto perfeito. Agora ele pensa nela, mas não o tanto que ela pensa nele. Aliás, ou ela está PENSANDO nele ou ela está COM ele, ou ela está falando NELE ou ela está falando COM ele. Onipresente, tanto quanto o ar que faz parte de sua rotina diária, ele faz parte dela, como se toda sua vivência dependesse disso. Ela não afirma, mas eu sei.
Não é uma típica peça de Shakespeare, mais existe o mesmo fascínio entre a troca de olhares. O encaixe perfeito, a química, física, filosofia, anatomia.
Não é um poema, mas como um, é descrito por um homem, uma mulher. Não os mais incríveis, nem os mais apaixonados, apenas dois, ou seriam três? Ele, ela, a paixão. Eles não afirmam, mas eu sei. São três em um só querer.
Eterno? Intenso. Infinito? Enquanto durar.
Não é nenhuma história merecedora de virar um Best Seeler, mas é a vida dele, é a vida dela. É a vida dela na dele e a dele na dela.


Esse texto eu fiz no começo de um namoro... contava um pouco de nós dois... qnd tudo começou...
O mais legal de ler agora (um ano depois) é ver como as coisas mudam... como toda magia de ínicio vai se perdendo aos poucos em todo relacionamente... é uma pena... não existe coisa mais gostosa do que um friozinho na barriga depois de um beijo demorado...
Minha sogra me disse uma vez que toda mulher deveria trocar de namorado uma vez por ano rs pq depois do termino toda mulher fica mais bonita q antes e tb o próximo namorado vc sente todas as sensações deliciosas de novo rs
É... ela sabe o que diz... rs
Mas eu ainda creio no romantismo... acredito que se vc souber cultivar e querer fazer o relacionamento ser prazeroso sempre... é só fazer acontecer !

Mta luz !!

beijos !!

Deia ~Xuxuh~

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